domingo, 15 de junho de 2014

CONTEMPLAÇÃO

Imagem do Google
Fito em ti o meu olhar
e o tempo devagar
cessa todos os delírios

Bebo em ti a seiva pura
como se o fim da tortura
que se derrete nos círios
fosse luz ou sinecura

Nos teus braços de infinito
quebro as grilhetas do medo
desenhando no meu grito
as sombras do teu degredo
os brilhos com que te cito

Pulsam febris emoções
nos teus seios à deriva
voam nos céus ilusões
no atar da  recidiva
como se meras paixões
dessem sentido à vida...



4 comentários:

  1. Querido Manel
    Que lindo poema! É maravilhoso!
    Li-o duas vezes, para o saborear devidamente. Mesmo assim...ficou um gostinho de "quero mais"...

    Lamento o que se passa/passou com a “sua” Net, e espero que o problema esteja resolvido.
    Há bastante tempo que a sua irmã Beatriz não aparece no meu canto… haverá algum problema, ou estará zangada comigo? Não conheço nenhum motivo para isso mas… às vezes ofendemos as pessoas sem querer e sem o perceber…
    Manel, gostaria muito de adquirir o seu livro. Como o posso fazer? (Adoro ler seja o que for acerca de África).
    Por favor dê-me esta informação.
    Boa semana.
    Beijinhos

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  2. Manel, precisa retirar este antipático controlador de robots... :)

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  3. Um poema de amor muito sentido. Gostei, amigo.
    Beijo.

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  4. Querido Zé
    Uma exaltação da amada, induzida através de emoções sensoriais.
    Um belo poema, quase sensual, pejado de encantadoras metáforas.
    Aqui, a paixão predomina e, não há dúvidas de que, para bem viver, é preciso fazê-lo com uma certa dose de loucura.
    Gostei muito.Quando for grande, quero escrever como tu.
    Um beijinho
    Mana

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