sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

BRADO

Deixa que de ti brade resoluto
na visão do que foi e te destrói
nenhum destino fútil nos corrói
ensimesmando-me eu em ti meu fruto

Só que eu não sei do facho impoluto
que contigo segurava e se foi
com a força da alma que me dói
pois por ser minha a tua está de luto

Busca então nas asas do vento o Norte
na Natureza a sedução mais forte
por sermos um do outro o Caminho

cujo sol do teu sorriso felino
inunda de celeste ardor divino
o nada das vidas em desalinho

Imagem do Google






1 comentário:

  1. Querido Zé
    Um soneto que é uma súplica, um conselho, até um certo nortear!
    Trocadilhos vocabulares interessantes!
    A presença da Natureza concede-lhe uma aura romântica.
    Parabéns.
    Um beijinho
    Mana

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