sábado, 21 de dezembro de 2013

SONETO DE NATAL

Irmã gémea das rosas e da aurora
beijo de amor mui doce e virginal
como te quero alma encantadora
suavíssima flor de laranjal

Sonho de só sonhar bendita a hora
genésica rotunda tal e qual
cativo coração que se demora
no frémito de ventre triunfal

Papoila frágil tão cá dentro acesa
no meu peito de Fé iluminado
quis Deus que fosses ponto de partida

minha açucena branca de pureza
botão de rosa lindo amordaçado
tu hás-de abrir enfim ao Sol da Vida

M.B.S. in "O Rumo e o Sonho" - 2001
 Fólio Edições

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