segunda-feira, 22 de julho de 2013

A ALEGRIA DE APRENDER INGLÊS

      Algumas ideias mais, neste final de Julho, sobre a questão da aprendizagem de uma segunda língua (o Inglês, no caso concreto do presente escrito), por parte das nossas crianças escolarizadas no 1.º Ciclo do Ensino Básico, dos 3.º e 4.ºs anos de escolaridade, com sucesso a Língua Portuguesa.

      Como viu Feuerstein, qualquer criança (saudável) aprende, porque isso lhe confere prazer, logo, esse tipo de aptidão natural insere-se no âmbito das suas movimentações vitais, no sentido do enriquecimento do acto de comunicar, do mesmo modo que a comunicação, de per si, vai estruturando as aprendizagens. Tudo isto é tanto mais patente quanto mais se vai consolidando a língua materna, não esqueçamos nunca: o prazer em brincar com um código novo (os sons), o ritmo, a entoação, etc.; a satisfação que os alunos manifestam em desenvolver palavras novas para designar objectos, gravuras e outras coisas; a alegria de descobrir o significado das palavras, tal como descobrem um brinquedo novo, e a vantagem de conhecer outras culturas contidas numa língua nova, conforme se disse já, por meio de canções, jogos, histórias, costumes, teatrinhos e aspectos vários do quotidiano, motiva a aprendizagem e fomenta o sucesso educativo, optimizando em toda a miudagem o desenvolvimento sócio-psicológico (afectivo e cognitivo), potenciando a sua capacidade futura de conceptualização.

      Prosseguindo, adiante-se que na aquisição de uma segunda língua, a imitação é seguida de repetições, enquanto que a aprendizagem funciona através da aquisição, acrescida do desenvolvimento contínuo das faculdades mentais. Desta maneira, a primeira representa um acesso à propriedade; já a segunda supõe a presença do professor e implica regras.

      Sem nenhum tipo de redundância, uma vez que já se aludiu à importância que constitui a definição precisa das várias actividades inerentes ao processo, às estratégias e métodos ligados aos interesses infantis também, sublinharei esta ideia, relevando a vertente psicológica aliada, como parece ser óbvio, ao aspecto linguístico e cultural, traduzida (a ideia) na expressão “learning to learn”, no fundo, resultado marcadamente lúdico de uma prática figurativa de um arco-íris de novas formas, sons, ritmos e cores, onde as várias brincadeiras e jogos diversos proporcionam um divertimento diferente e sempre renovado, visando o objectivo principal que é a comunicação em inglês (sublinhe-se, neste caso concreto).

          A este respeito, isto é, no que toca à prática pedagógico-didáctica, no horizonte das nossas preocupações devem estar sempre presentes as quatro principais competências (“SKILLS”) a desenvolver no(s) aluno(s): 1.ª - “to listen to”; 2.ª - “to speak with”; 3.ª - “to read concepts”; 4.ª - “to write words”. What for?! To analyse the language; to discover another culture; to conceptualize; to understand and to express themselves; in other words, to communicate in English.

     Tendo em conta tudo isto, devemos partir de indicadores prévios (uma história conhecida da criança), muita mímica, desenhos, questionários, diálogos com mascotes, canções, jogos, poesias; todos os elementos constantes da história (frutos, vegetais, cores, dias da semana, etc., etc.... Como na história do Caterpillar”, explorando conteúdos, capitalizando o egocentrismo infantil, a sua sensibilidade, o melhor da sua afectividade, promovendo o seu equilíbrio emocional.

        É assim que as várias áreas curriculares vão sendo passadas em revista, de forma leve e eficaz, harmoniosa, proveitosamente. Matemática, Ciências, Geografia, “Art and Craft”, Educação Física, Música... e as crianças estarão, sem dar por isso, envoltas, docemente, na teia da interdisciplinaridade, embebidas em “Puzzles, games, jokes, masks, puppets, role-plays, stories, rhymes/chants, dramas, picture-dictations”, etc..


      As actividades podem ainda ser filmadas, para que as crianças tenham a possibilidade de rever a sua própria acção... claro, fotografadas também, porque não?! Uma “story web” deve ser afixada, assim como convém ser exposta uma “rosa-dos-ventos”, figurando no centro os seus acessórios (significantes), como no caso da bruxa Meg (História da bruxa Meg). Enfim...



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